X-ray
Uma nova atualização por parte da Vodafone indica que a “atuação maliciosa foi efetuada de forma cirúrgica”
08/02/2022
Depois de confirmado o ciberataque por parte da Vodafone, e de uma conferência de imprensa a meio do dia, Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, utilizou a sua página no LinkedIn para endereçar o ataque que ainda provoca algumas disrupções junto dos clientes da operadora de telecomunicações. Mário Vaz começa por endereçar um “pedido de desculpas” por o “momento difícil” que a Vodafone vive desde ontem e pelo seu “impacto negativo no quotidiano” clientes da operadora. “Fomos objeto de um ciberataque sem precedentes, cuja origem e objetivos ainda estão a ser investigados, e que se traduziu na destruição intencional de vários elementos centrais das nossas redes, incluindo nos sistemas redundantes que temos preparados para ativar numa situação de falha de rede. A atuação maliciosa foi efetuada de forma cirúrgica denotando intenção de provocar um dano de grande profundidade e expressão”, escreve na rede social o CEO da Vodafone Portugal. A investigação está a decorrer e, até ao momento, continuam a não existir indícios de que “os dados dos nossos clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos”. “Desde a primeira hora que a Vodafone está, através do trabalho incessante das suas equipas técnicas, a tentar restabelecer o mais depressa possível os serviços que involuntariamente deixamos de prestar aos nossos clientes. Um compromisso que se mantém. Depois de termos garantido o acesso aos serviços básicos de voz móvel, estamos focados em repor o funcionamento dos serviços de dados móveis sobre rede 4G, objetivo que estamos muito próximos de alcançar”, conclui o CEO. À IT Security, especialistas de cibersegurança indicam que a Vodafone terá sido um ataque de Denial-of-Service onde “o ator sabe muito bem o que quer e como proceder nas suas operações para roubar as informações”. |