“Centenas de gigabytes” de dados da TAP terão sido acedidos

O cibergrupo Ragnar Locker, que terá atacado a TAP, alega ter em sua possa dados confidenciais da companhia aérea, deixando antever que se tratam dos dados de clientes da empresa. O ciberataque teve lugar na noite de quinta-feira, dia 25 de agosto.

Na sexta-feira, dia 26 de agosto, a TAP garantiu a “integridade operacional”, até porque “os mecanismos de segurança da TAP foram prontamente acionados”. Em comunicado, a companhia aérea reforçou que, após uma investigação inicial, não foi encontrado “qualquer risco” para a segurança dos voos.

No mesmo comunicado, a TAP afirmou que “não foi apurado qualquer facto que permita concluir ter havido acesso indevido a dados de clientes”. Agora, na sua página, o grupo indica “ter motivos para acreditar que centenas de gigabytes podem estar comprometidos”, ameaçando partilhar “uma gigantesca quantidade de provas irrefutáveis” que contrariam a posição inicial da companhia aérea.

Depois de esta informação ter sido divulgada pelo cibergrupo, a TAP emitiu um comunicado no dia 31 de agosto onde define o texto do cibergrupo como “alegações de um grupo organizado de crime informático”. A empresa não confirmou nem desmentiu o acesso indevido aos dados, mas garante que “continua a adotar, com o apoio de uma entidade externa internacional e em articulação com as autoridades, todas as medidas de contenção e remediação adequadas para proteger a empresa e os seus clientes”.