Threats
Os simuladores de movimento do rato, usados para manter os computadores ativos, podem ser uma porta de entrada para malware e outras ciberameaças
19/11/2024
Os especialistas da Kaspersky alertam que os simuladores de movimento do rato podem ser um portador de ciberameaças. Estes dispositivos, que ganharam popularidade com o crescimento do trabalho híbrido e remoto, podem conter malware. Apesar destes simuladores parecerem inofensivos e convenientes à primeira vista, podem ser provenientes de fontes e fornecedores desconhecidos, o que representa uma séria ameaça à segurança do dispositivo. Também conhecidos como “mouse jigglers”, os dispositivos foram criados para dar a impressão que alguém está a trabalhar no computador, impedindo-o de entrar em modo de suspensão e mantendo os indicadores de estado dos mensageiros empresariais como online. Os dispositivos ligam-se às portas USB e simulam o movimento do rato no ecrã. Ao longo deste ano, houve 290 milhões de ameaças locais detetadas e bloqueadas pela Kaspersky na Europa, incluindo malware que se propaga através de unidades USB, CD e DVD, ou que entra no computador de forma não aberta. “Os simuladores de rato USB e dispositivos semelhantes podem tornar-se um ponto de entrada para os cibercriminosos, que podem utilizá-los para obter acesso a informações confidenciais ou perturbar o funcionamento de sistemas digitais empresariais”, avisa Marc Rivero, Investigador Principal de Segurança da Kaspersky, em comunicado. “Os utilizadores devem ter cuidado ao ligar dispositivos desconhecidos aos computadores da empresa. Por outro lado, as empresas devem organizar cursos e formações regulares em cibersegurança para os colaboradores, para que estes estejam conscientes das potenciais ameaças. É também de importância vital ter uma proteção fiável dos endpoits nos dispositivos empresariais que possa detetar e neutralizar atividades suspeitas”. |