Threats
Contexto observado a nível nacional está alinhado com a tendência global em relação ao aumento dos registos nas deteções de ransomware e uma baixa deteção no Android, segundo relatório da ESET
21/08/2024
No primeiro semestre de 2024, o Relatório de Ameaças da ESET, observou que, em Portugal, a tendência seguiu o padrão global, com uma queda nas ameaças para Android e com o Adware a manter-se como a ameaça mais predominante. Os meses de janeiro e maio foram os mais críticos neste contexto. O estudo revela uma significativa redução global de 41% nas deteções de ameaças para dispositivos Android em comparação com o semestre anterior. Apesar de um aumento temporário nas chamadas HiddenApps em fevereiro, a maioria das ameaças retornou a níveis mais baixos. Por outro lado, o Adware continuou a ser uma preocupação predominante, mantendo altos índices de deteção. Ricardo Neves, da ESET Portugal, responsável pela operação de marketing na ESET Portugal, destaca que, “apesar da redução significativa nas deteções de malware, empresas e utilizadores devem manter uma vigilância apertada e constante”. Ressalva ainda que “diversas variáveis, tanto globais quanto locais, podem influenciar as oscilações das deteções, exigindo uma atenção contínua para enfrentar possíveis ameaças”. Segundo o estudo, o cenário de ransomware gerou preocupações significativas, com um aumento global de 32% nas deteções no primeiro semestre de 2024. Maio destacou-se como o mês com maior atividade cibercriminosa, com o ransomware BlackMatter e o Filecoder.Conti a liderar as deteções. Em Portugal, o aumento das deteções foi notável, especialmente em março e abril, com o IncRansom sendo o ransomware mais ativo. A Operação Cronos, realizada em fevereiro de 2024, resultou na desarticulação do grupo cibercriminoso LockBit, embora a atividade de ransomware continue elevada, com novos grupos a surgir. |