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Parte dos ataques de bots têm origem na China e na Rússia

As empresas envolvidas no estudo, levado a cabo por investigadores independentes do Coleman Parkes, revelam que perderam 4,3% das receitas online a cada ano para os bots

21/09/2023

Parte dos ataques de bots têm origem na China e na Rússia

Um estudo encomendado pela Netacea revela que 72% das organizações investigadas sofreram ataques de bots com origem na China. A percentagem é de 66% no caso dos bots com origem na Rússia.

A investigação, levada a cabo por investigadores independentes do Coleman Parkes, envolveu 440 empresas, com uma média de receitas online de 1,9 mil milhões de dólares, de setores como o turismo, entretenimento, comércio eletrónico, serviços financeiros e telecomunicações dos EUA e do Reino Unido.

Em média, as empresas envolvidas na investigação perderam 4,3% das receitas online a cada ano para os bots, o que representa 85,6 milhões de dólares, um valor que duplicou nos últimos dois anos.

A investigação apurou ainda que, em média, são necessários quatro meses para detetar ataques de bots. 97% admite que demora mais de um mês a responder. 40% das organizações investigadas reporta ataques nas suas API, com os ataques a aplicações móveis a ultrapassarem pela primeira vez os ataques a sites.

Citado pela SC Media, Nick Hyatt, cyber practice leader da Optiv, explica que à medida que o cenário cibernético evolui e as empresas gastam mais em defesa, os atores estatais, os atores afiliados ao Estado e os atores patrocinados pelo Estado procuram refinar os seus processos. 

De acordo com o especialista, a quantidade de tráfego diário de uma organização dificulta a determinação da atividade legítima de um bot que requer um elevado investimento de tempo.


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