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Aplicações fraudulentas fizeram com que a quantidade de malware instalado a partir do Google Play tivesse um crescimento de 100% em 2018, comparativamente ao ano anterior
01/04/2019
A Google revelou que o malware instalado através da sua loja de aplicações cresceu 100% no ano passado. A principal razão são as “aplicações potencialmente nocivas” (PHA, na sigla em inglês) que passaram a incluir as aplicações de fraude de cliques. A empresa partilhou os números através do seu relatório de segurança anual do sistema operativo Android que cobre as tendências de malware em 2018. Embora exista um fluxo constante de relatórios sobre novos adware e outros malwares encontrados na Play Store, o Google enfatiza que as taxas são muito baixas e que os utilizadores estão muito mais seguros a instalar apenas aplicações presentes no Google Play. Devido à inclusão de aplicações de fraude de cliques - também conhecidos como adware - a taxa de instalação do PHA cresceu de 0,02% em 2017 para 0,04% no ano passado. Antes, a Google tratava este tipo de aplicações como uma mera violação de política da loja de aplicações. A empresa alega que, se retirasse das estatísticas as aplicações de fraude de cliques, os PHA instalados na loja oficial iriam registar um decréscimo de 31% ano após ano. As aplicações de fraude por cliques representavam 55% de todos os PHA instalados na Play Store, superando em muito qualquer outra categoria. A segunda maior categoria por taxa de instalação são trojans em 16%. Este tipo de aplicações tem como principais alvos os habitantes dos EUA, Brasil e México, de acordo com o Google. |