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Malware Banshee coloca em risco utilizadores de MacOS com novas técnicas de evasão

O aumento da popularidade do macOS tem tornado o sistema operativo da Apple alvo de cibercriminosos, que agora visam o sistema com ameaças sofisticadas como o Banshee MacOS Stealer, um malware furtivo, que escapa facilmente à deteção

10/01/2025

Malware Banshee coloca em risco utilizadores de MacOS com novas técnicas de evasão

Apesar de a sua reputação como sistema operativo seguro, ultrapassando os 100 milhões de utilizadores, o MacOS não está imune a ameaças. A Check Point Research (CPR) tem monitorizado a evolução do Banshee MacOS Stealer, um malware que visa utilizadores de MacOS e que é capaz de roubar credenciais, dados de criptomoedas e outras informações sensíveis.

De acordo com a CPR, mesmo com funcionalidades de segurança como o Gatekeeper e XProtect, o Banshee tem-se mostrado eficaz em escapar à deteção, colocando em risco dados críticos.

Lançado em 2024 como um “stealer-as-a-service”, o Banshee foi inicialmente vendido em fóruns clandestinos por 3.000 dólares. Com a sua capacidade para se esconder entre os processos do sistema e evitar os motores antivírus manteve-se indetetável por meses. A situação agravou-se quando os seus criadores conseguiram modificar o algoritmo de encriptação do XProtect, dificultando ainda mais a sua deteção.

Embora o código-fonte do Banshee tenha sido divulgado em novembro de 2024, facilitando a identificação do malware, ainda existem campanhas de distribuição, muitas vezes disfarçadas de software legítimo. A CPR identificou repositórios maliciosos em plataformas como o GitHub, que se faziam passar por ferramentas populares, como o Chrome e o Telegram, para enganar os utilizadores e instalar o malware.

Este fenómeno é de grande relevância para as empresas, que devem reconhecer os riscos mais amplos colocados por malware moderno. As violações de dados podem comprometer informações sensíveis e prejudicar a reputação das organizações, enquanto os ataques direcionados a carteiras de criptomoedas ameaçam ativos digitais. Além disso, as perturbações operacionais causadas por malware furtivo, que escapa à deteção, podem causar danos a longo prazo antes de ser identificado.

Uma atualização significativa na última versão do Banshee foi a remoção da verificação do idioma russo. As versões anteriores do malware terminavam as operações caso o idioma russo fosse detetado, provavelmente para evitar visarem determinadas regiões. A remoção dessa funcionalidade indica uma expansão dos alvos do malware, refletindo a crescente sofisticação das ameaças.


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