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Grupo pró-Palestina na origem de ciberataque à rede social X

Os ataques DDoS envolveram endereços IP de vários países e deixaram dezenas de milhares de utilizadores sem acesso aquela rede social

12/03/2025

Grupo pró-Palestina na origem de ciberataque à rede social X

O grupo de cibercriminosos The Dark Storm Team, um grupo pró-Palestina que pode ter ligações ao Estado russo, assumiu a responsabilidade pelo ciberataque realizado à rede social X (antigo Twitter), que afetou milhares de utilizadores na segunda-feira.

Segundo a SecurityWeek, houve várias vagas de ataques e dezenas de milhares de utilizadores relataram interrupções no X, de acordo com o serviço DownDetector. As interrupções foram provavelmente causadas por ataques de negação de serviço distribuído (DDoS).

“Somos atacados todos os dias, mas isto foi feito com muitos recursos”, reiterou Elon Musk, apontando o envolvimento de “um grande grupo coordenado e/ou um país”.

Mais tarde, o dono da rede social X revelou à Fox Business que o incidente ainda estava a ser investigado, mas que os endereços IP envolvidos no ataque provinham da área da Ucrânia.

No entanto, a Reuters recebeu a informação, através de uma fonte não identificada, de que o tráfego proveniente da Ucrânia era insignificante e que grande parte do tráfego dos ataques DDoS provinha de endereços IP localizados nos EUA, Vietname e Brasil.

A Check Point Research, unidade de pesquisa e investigação da Check Point Software, revelou que o The Dark Storm Team reapareceu após um período de inatividade, na sequência da desativação do seu grupo no Telegram. A unidade de pesquisa afirma que, no último mês, o grupo lançou ataques bem-sucedidos contra diversas infraestruturas críticas, incluindo aeroportos, o Porto de Haifa, em Israel, e o Ministério da Defesa dos Emirados Árabes Unidos.

O ressurgimento do Dark Storm Team destaca a crescente ameaça cibernética contra plataformas online de grande escala e infraestruturas críticas. Para os utilizadores, isto pode significar interrupções de serviço, tempos de inatividade e acesso limitado a websites e aplicações essenciais. Enquanto as empresas trabalham para mitigar estes ataques, os utilizadores podem enfrentar atrasos, erros ou falhas nas plataformas afetadas”, destacou Oded Vanunu, Chief Technologist, WEB 3.0 & Head of Product Vulnerability na Check Point Software.

A rede social X já tinha sido alvo anteriormente de um ataque DDoS disruptivo lançado pelo Anonymous Sudan, um grupo de cibercriminosos cujos membros foram recentemente acusados nos EUA por desenvolverem e oferecerem serviços para este tipo de ataques.


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