Threats
Durante o mês de fevereiro, o malware FakeUpdates foi a principal ameaça às organizações nacionais, de acordo com a Check Point
14/03/2024
A Check Point publicou o seu Índice Global de Ameaças relativamente ao mês de fevereiro de 2024. No mês passado, os investigadores descobriram uma nova campanha FakeUpdates que está a comprometer sites WordPress. Estes sites foram infetados usando contas de administrador wp-admin corrompidas, com o malware adaptando as suas táticas para se infiltrar em sites, utilizando edições alteradas de plugins autênticos do WordPress e enganando os indivíduos para que fizessem download de um Trojan de acesso remoto. Entretanto, mesmo depois de ter sido interrompido no final de fevereiro, o Lockbit3 continuou a ser o grupo de ransomware mais prevalente, responsável por 20% dos ataques publicados, e a educação continuou a ser o setor mais afetado em todo o mundo. O FakeUpdates, também conhecido como SocGholish, está operacional desde, pelo menos, 2017 e utiliza malware JavaScript para atacar websites, especialmente aqueles com sistemas de gestão de conteúdos. Muitas vezes classificado como o malware mais prevalente no Threat Index, o malware FakeUpdates pretende enganar os utilizadores para que descarreguem software malicioso e, apesar dos esforços para o impedir, continua a ser uma ameaça significativa para a segurança dos websites e para os dados dos utilizadores. Esta variante de malware foi anteriormente associada ao grupo russo de cibercrime conhecido como Evil Corp. Devido à sua funcionalidade de descarregador, acredita-se que o grupo rentabiliza o malware através da venda de acesso aos sistemas que infeta, levando a outras infeções por malware se o grupo fornecer acesso a vários clientes. “Os websites são as montras digitais do nosso mundo, cruciais para a comunicação, o comércio e a ligação”, afirmou Maya Horowitz, VP de Investigação da Check Point Software, em comunicado. “Defendê-los das ciberameaças não se trata apenas de salvaguardar o código, mas sim de proteger a nossa presença online e as funções essenciais da nossa sociedade interligada. Se os cibercriminosos optarem por utilizá-los como um veículo para dissimular a propagação de malware, isso pode afetar a geração de receitas futuras e a reputação de uma organização. É vital aplicar medidas preventivas e adotar uma cultura de tolerância zero para garantir uma proteção absoluta contra as ameaças”. Principais famílias de malware a nível mundial
Principais famílias de malware em Portugal
Principais indústrias atacadas a nível global
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