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Educação foi o setor mais ameaçado em Portugal em novembro

O Índice Global de Ameaças de novembro indica que, tanto a nível mundial como nacional, o AgentTesla foi o malware que mais afetou as empresas, com impacto de 6% no mundo e de 14,71% em Portugal

15/12/2022

Educação foi o setor mais ameaçado em Portugal em novembro

No Índice Global de Ameaças de novembro, a Check Point Research (CPR) indica que o AgentTesla se manteve o malware que mais afetou as empresas, com impacto de 6% no mundo. Apesar de em julho a CPR ter reportado uma diminuição significativa no impacto e atividade global do Emotet, a sua ausência foi temporária, pelo que o malware está novamente a ascender no índice, alcançando o segundo lugar com um impacto de 4% nas organizações. Finalmente, em terceiro lugar posiciona-se o Qbot, que pela primeira vez desde julho subiu ao terceiro lugar, com impacto de 4%.

Portugal segue a tendência mundial com o AgentTesla – o malware mais difundido no mês de novembro –, afetando 14,71% das empresas, seguido pelo Snake, com 8,82%, e do Qbot com 6,47%.

Enquanto estes sofisticados malwares podem ficar adormecidos durante períodos mais calmos, as últimas semanas atuam como um forte lembrete de que não ficarão quietos por muito tempo. Não podemos dar-nos ao luxo de nos tornarmos complacentes, por isso é importante que todos permaneçam vigilantes ao abrir e-mails, clicar em links, visitar websites ou partilhar informações pessoais”, afirma Maya Horowitz, VP Research na Check Point Software.

Os dados indicam, também, um notório aumento nos ataques do Raspberry Robin, um worm sofisticado que tipicamente utiliza unidades de USB para infetar as máquinas. A Microsoft descobriu que evoluiu de um worm amplamente distribuído para uma plataforma infetante para distribuir malware, ligado a outras famílias de malware e métodos alternativos de infeção para além da sua propagação original da unidade USB.

Em novembro, a nível global, o setor da Educação e investigação foi o mais afetado, seguido da Administração Pública e Defesa e, finalmente, a Saúde na terceira posição. Em Portugal, foi também o setor da Educação e Investigação o mais assolado pelas ciberameaças, destronando o setor da Saúde. Em segundo lugar, surge o setor das Utilities, e, em terceiro, a indústria Financeira e Bancária.

A CPR também revelou que Web Servers Malicious URL Directory Traversal é a vulnerabilidade mais comummente explorada, com impacto em 46% das organizações a nível mundial, seguida pela Web Server Exposed Git Repository Information Disclosure com um impacto de 45%. A HTTP Headers Remote Code Execution segue em terceiro lugar, com um impacto global de 42%.

No Top Mobile Malwares, o Anubis manteve o primeiro lugar, seguido pelo Hydra e, finalmente, surge o Joker como o terceiro malware móvel mais difundido a nível mundial.


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