Threats
Com um número crescente de empresas e trabalhadores dependentes deste tipo de dispositivos, o número médio de amostras únicas de malware móvel cresceu 51% em 2022
04/07/2023
Os dispositivos móveis são cada vez mais um alvo entre os ciberatacantes. Os dados revelados pelo 'Global Mobile Threat Report' de 2023 da empresa Zimperium demonstram que as ameaças surgem em vulnerabilidades nos serviços que são incorporados em aplicações nos sistemas Android e iOS. Em 2022, o número médio de amostras únicas de malware móvel cresceu 51%, num total de 77 mil amostras encontradas todos os meses. 23% das amostras de aplicações Android e 24% das amostras de aplicações iOS enviadas a repositórios públicos eram maliciosas. Como consequência, o número de dispositivos comprometidos quase triplicou, com uma média de quatro links de phishing maliciosos acedidos por dispositivo. Por outro lado, as empresas e trabalhadores estão cada vez mais dependentes de dispositivos móveis. Em 2022, a maioria das empresas viu os seus trabalhadores (58%) a utilizarem mais estes dispositivos, em comparação com 2021, revela o relatório 'Verizon Mobile Security Index' de 2022. Ameaças variam entre sistemasDe acordo com o iGlobal Mobile Threat Reporti de 2023, o sistema Android tende a ser o principal alvo de ameaças, com 500 a 900 vulnerabilidades divulgadas por ano. Já o sistema operacional iOS registou pouco mais de 300 vulnerabilidades em cinco dos últimos oito anos. Outra das razões que explica esta realidade prende-se com o maior número de erros que ocorrem no processo de desenvolvimento de aplicações para Android – neste caso, 10% das aplicações acedem a componentes desprotegidas da cloud; nas aplicações iOS esta percentagem desde para 2%. |