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Deteção de trojans bancários móveis aumentam em 2024

Em 2024, registou-se um aumento significativo de trojans bancários móveis e de tentativas de phishing relacionadas com criptomoedas, enquanto o malware financeiro para PC diminuiu

15/04/2025

Deteção de trojans bancários móveis aumentam em 2024

O relatório mais recente da Kaspersky revela que o número de utilizadores que encontraram trojans bancários móveis aumentou 3,6 vezes em 2024, enquanto as deteções de phishing relacionadas com criptomoedas cresceram 83,4%.

Apesar do aumento de utilizadores expostos a malware bancário móvel, a percentagem dos que foram afetados por malware financeiro para PC diminuiu, passando de 312.453 em 2023 para 199.204 em 2024. Atualmente, a maioria do malware para PC detetado pela Kaspersky já não tem como alvo os serviços bancários online.

Os trojans bancários mais frequentemente detetados foram o ClipBanker (62,9%), Grandoreiro (17,1%), CliptoShuffler (9,5%) e BitStealer (1,3%). Em 2024, o Grandoreiro atacou 1.700 bancos e 276 carteiras de criptomoedas em 45 países em todo o mundo.

O número de utilizadores que detetaram trojans bancários móveis aumentou de 69.200 em 2023 para 247.949 em 2024, com um crescimento significativo da atividade criminosa na segunda metade do ano. Segundo o relatório da empresa de cibersegurança, a família de trojans bancários móveis mais ativa em 2024 foi a Mamont, representando 36,7% dos casos.

A Turquia manteve-se como o país mais visado por malware bancário móvel. A percentagem de utilizadores que encontraram ameaças financeiras aumentou quase três pontos percentuais, atingindo os 5,7%.

Em 2024, o phishing e as fraudes financeiras aumentaram em número e atingiram um novo nível de sofisticação, desencadeando vagas de ataques a utilizadores. A crescente utilização de smartphones para transações financeiras só intensifica o interesse dos cibercriminosos. Olhando para o futuro, prevemos que o phishing financeiro se torne ainda mais personalizado e direcionado, explorando vulnerabilidades nos hábitos digitais quotidianos, o que exigirá maior vigilância e abordagens mais rigorosas à proteção”, refere Olga Svistunova, analista sénior de conteúdos web da Kaspersky.


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