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CISA alerta para vulnerabilidades críticas da Oracle e da Mitel exploradas em ataques

A CISA recomendou a mitigação imediata das vulnerabilidades presentes nos sistemas da Oracle WebLogic e Mitel MiCollab para evitar ciberataques

08/01/2025

CISA alerta para vulnerabilidades críticas da Oracle e da Mitel exploradas em ataques

A Cibersecurity & Infrastructure Security Agency (CISA) aconselhou as agências federais dos Estados Unidos da América (EUA) a proteger os seus sistemas contra vulnerabilidades críticas descobertas nos sistemas Oracle WebLogic Server e Mitel MiCollab, que são ativamente exploradas em ataques.

A agência de cibersegurança acrescentou ao catálogo de Know Exploited Vulnerabilities (KEV) uma vulberabilidade crítica de “path traversal” (CVE-2024-41713) encontrada no componente NuPoint Unified Messaging (NPM) da plataforma de comunicações unificadas MiCollab da Mitel.

Esta vulnerabilidade permite que os cibercriminosos realizem ações administrativas não autorizadas e acedam a informações sensíveis do utilizador e da rede.

Uma exploração bem-sucedida desta vulnerabilidade pode permitir que um atacante obtenha acesso não autorizado, com possíveis impactos na confidencialidade, integridade e disponibilidade do sistema. Esta vulnerabilidade pode ser explorada sem autorização”, esclarece a MiCollab. “Se a vulnerabilidade for explorada com sucesso, um cibercriminoso pode obter acesso não autenticado a informações de fornecimento, incluindo informações de rede e de utilizador não sensíveis”.

A falha crítica do Oracle WebLogic Server, registada como CVE-2020-2883 e que foi corrigida há quatro anos em abril de 2020, dá a oportunidade a atacantes não autorizados de controlar remotamente servidores que não instalaram a correção.

A CISA também alertou as agências governamentais dos EUA para uma segunda vulnerabilidade no Mitel MiCollab "path traversal" (CVE-2024-55550), que permite que os cibercriminosos autorizados com privilégios de administrador leiam ficheiros aleatórios em servidores vulneráveis. No entanto, o impacto é limitado porque uma exploração bem-sucedida desta falha de segurança não permite o aumento de privilégios e os ficheiros acessíveis não contêm informações sensíveis do sistema.

Este tipo de vulnerabilidades são vetores de ataques frequentes para cibercriminosos e representam riscos significativos para as empresas federais”, refere a CISA.

Apesar de o catálogo KEV se concentrar em advertir as agências federais dos EUA sobre as vulnerabilidades que devem ser corrigidas o mais rápido possível, todas as empresas são aconselhadas a priorizar a mitigação dessas falhas de segurança para bloquear ataques em curso.


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