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Ciberataques de malware e ransomware predominam na Península Ibérica

O relatório da Check Point destaca que Portugal foi o país mais afetado da região, com a maioria dos ficheiros maliciosos a serem entregues através de email

10/12/2024

Ciberataques de malware e ransomware predominam na Península Ibérica

A Check Point Software Technologies apresentou o seu mais recente relatório Cyber Trends Península Ibérica 2024, que destaca o cenário da cibersegurança em Portugal e Espanha. Entre abril e setembro de 2024, foi registada uma média de 1.730 ciberataques semanalmente por organização e região, com predominância de malware avançado, ransomware e ataques a redes de empresas.

O relatório destaca que Portugal foi o país mais afetado, dentro da Península Ibérica, com 85% dos ficheiros maliciosos a serem entregues através de email. O malware que foi mais usado na região foi o AgentTesla, líder da lista de ameaças, em conjunto com os botnets e infostealers.

Segundo o relatório os setores mais afetados foram os setores da Educação/Investigação, Saúde e Administração Pública/Defesa, com um aumento registado nos ataques no setor da saúde em Portugal. Estes ciberataques têm-se tornado cada vez mais sofisticados, aproveitando as vulnerabilidades em redes e dispositivos móveis.

O ransomware tem sido uma das ameaças em ascensão, com 3,5% das empresas na Península Ibérica a serem atacadas semanalmente. O relatório também salienta o aumento do hacktivismo, que tem se vindo a intensificar na região e ameaça empresas e instituições públicas.

A complexidade e intensidade dos ataques na Peninsula Ibérica exigem soluções integradas. A Plataforma Infinity foi desenvolvida para oferecer uma proteção robusta, desde data centers até dispositivos móveis, garantindo que empresas e governos podem operar com segurança num ambiente digital em constante mudança”, afirma Rui Duro, Manager da Check Point Software em Portugal.

Outro destaque do relatório é o crescente uso de inteligência artificial generativa tanto para ataques como para defesa. De acordo com o relatório, foi registado um aumento de 38% no uso de inteligência artificial tanto para a criação de malware e táticas de engenharia social.


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