Autoridade britânica recomenda investimento em resiliência operacional após incidente da CrowdStrike

De acordo com a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA), os problemas com entidades externas foram a principal causa dos incidentes operacionais relatados em 2022 e 2023. A FCA recomenda que as empresas invistam em resiliência operacional, principalmente após a perturbação causada pelo incidente da CrowdStrike no verão.

“Estas falhas salientam a dependência crescente das empresas em relação a entidades externas não regulamentadas para a prestação de serviços comerciais importantes”, lê-se num comunicado. “Este facto realça a importância de as empresas continuarem a tornar-se operacionalmente resistentes, em conformidade com as nossas regras”.

A atualização do CrowdStrike Falcon causou problemas e falhas para os utilizadores da Microsoft em julho e a FCA afirma que “viu vários graus de impacto operacional nas empresas regulamentadas, sem nenhum setor mais afetado do que os outros e com danos mínimos para o consumidor”.

A autoridade em questão incentiva o investimento e o cumprimento das regras de resiliência operacional, alegando que tal irá permitir aos utilizadores identificar os impactos no mercado e estabelecer prioridades para os serviços comerciais importantes.

A FCA afirma que as empresas que identificaram os serviços comerciais importantes e os meios necessários para os prestar puderam priorizar a restauração desses serviços essenciais, reduzindo assim o impacto do incidente nas suas operações.