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Aumentam falhas no controlo de acesso e proteção de dados

Estudo revela que as falhas no controlo de acesso e na proteção de dados em aplicações empresariais têm vindo a aumentar

04/04/2024

Aumentam falhas no controlo de acesso e proteção de dados

Um estudo recente realizado pelos especialistas da equipa de Security Assessment da Kaspersky identificou as vulnerabilidades mais perigosas e generalizadas em aplicações Web empresariais desenvolvidas internamente. Entre 2021 e 2023, foram encontradas dezenas de falhas relacionadas com o controlo de acesso e com a proteção de dados na maioria das aplicações examinadas. O maior número de vulnerabilidades de alto risco dizia respeito a injeções de SQL.

No seu mais recente estudo, a Kaspersky pesquisou vulnerabilidades em aplicações web utilizadas por organizações de IT, governamentais, de seguros, de telecomunicações, de criptomoedas, de e-commerce e de cuidados de saúde para identificar os tipos de ataques mais comuns que são suscetíveis de ocorrer às empresas. 

Os tipos predominantes de vulnerabilidades envolviam a utilização maliciosa de falhas de controlo de acesso e de proteção de dados sensíveis. Entre 2021 e 2023, 70% das aplicações Web examinadas neste estudo apresentavam vulnerabilidades nestas categorias. 

Uma vulnerabilidade de controlo de acesso pode ser usada quando os invasores tentam contornar as políticas do site que limitam os utilizadores às suas permissões autorizadas. Isso pode levar a acesso não autorizado, alteração ou exclusão de dados, e muito mais. O segundo tipo comum de falha envolve a exposição de informações sensíveis, como passwords, detalhes de cartões de crédito, registos de saúde, dados pessoais e informações comerciais confidenciais, realçando a necessidade de medidas de segurança acrescidas.

A classificação foi compilada tendo em conta as vulnerabilidades mais comuns nas aplicações Web desenvolvidas internamente em várias empresas e o seu nível de risco. Por exemplo, uma vulnerabilidade pode permitir que os atacantes roubem dados de autenticação do utilizador, enquanto outra pode ajudar a executar um código malicioso no servidor. Cada uma implica diferentes graus de consequências para a continuidade e resiliência da empresa. As nossas classificações refletem esta consideração, com base na nossa experiência prática na realização de projetos de análise de segurança”, explica Oxana Andreeva, especialista em segurança na equipa de Security Assessment da Kaspersky, em comunicado.

Os peritos da Kaspersky também analisaram o grau de perigo das vulnerabilidades. A maior proporção de vulnerabilidades que representam um risco elevado está associada a injeções SQL. Mais especificamente, 88% de todas as vulnerabilidades de injeção SQL analisadas foram consideradas de alto risco. Outro dado significativo refere as vulnerabilidades de alto risco e está associada a passwords fracas criadas pelos utilizadores. Dentro desta categoria, 78% de todas as vulnerabilidades analisadas foram classificadas como de alto risco.

Contudo, é importante dizer que apenas 22% de todas as aplicações Web estudadas pela equipa de Security Assessment da Kaspersky continham credenciais fracas. Uma possível razão é que as aplicações incluídas na amostra do estudo podem ser versões de teste em vez de sistemas atuais.


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