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Ataques com IA são o principal risco para as organizações

Segundo um estudo, a relevância dos fornecedores de IT e a instabilidade do ambiente regulamentar estão entre os principais riscos emergentes para as organizações

05/11/2024

Ataques com IA são o principal risco para as organizações

De acordo com a Gartner, os ataques maliciosos otimizados com Inteligência Artificial (IA) são o maior risco para as organizações no terceiro trimestre de 2024. Este é o terceiro trimestre consecutivo em que este tipo de ataques lideram a lista de riscos emergentes. Além disso, a importância dos fornecedores de IT e a instabilidade do ambiente regulamentar e jurídico são considerados os principais riscos emergentes para as empresas.

Os dois novos riscos emergentes estão relacionados com as complexidades do ambiente político e de IT, que se tornaram altamente visíveis para os líderes e para os conselhos de administração devido aos acontecimentos atuais”, declara Zachary Ginsburg, Senior Director, Research na Gartner Risk & Audit Practice, em comunicado. “Enquanto as próximas eleições nos EUA geram manchetes sobre as propostas regulamentares, comerciais e outras dos candidatos, as organizações têm dificuldade em considerar as implicações de risco reais dos muitos cenários que podem ocorrer”.

Dois dos cinco riscos mais mencionados pelos inquiridos estão relacionados com a tecnologia. Outros dois refletem preocupações políticas, incluindo a incerteza sobre o ambiente regulatório e jurídico, bem como os resultados das eleições mundiais.

Além dos impactos legais e regulamentares habituais, há riscos adicionais relacionados com as leis de talento e emprego, políticas económicas, e implicações comerciais e na cadeia de fornecimento, que também apresentam muitos riscos potenciais.

Eventos políticos, legais e regulamentares são complexos e interrelacionados, dependendo de vários resultados. Mapear esses resultados com base em eventos ajuda a compreender e planear melhor as implicações dos riscos emergentes.

Se os líderes empresariais conseguirem desenvolver medidas específicas e rentáveis que possam resolver os riscos de forma significativa ao longo da duração do evento de risco, estas medidas terão uma probabilidade elevada de mitigar o risco e de obter apoio executivo.

Ao irem além dos riscos específicos e avaliarem a capacidade organizacional de gerir as perturbações, os líderes de risco das empresas podem reduzir a exposição das suas organizações aos riscos identificados e aumentar a resiliência a eventos imprevistos”, refere Ginsburg.


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