Threats
O estudo da Veeam revelou que o armazenamento de backup é um atrativo, uma vez que enfraquece a capacidade de as organizações recuperarem de um ataque
30/05/2023
O Relatório de Tendências de Ransomware de 2023 da Veeam revela que 93% dos ciberataques de ransomware têm como alvo o armazenamento de backup das organizações atacadas. O estudo, que tem por base 1.200 empresas afetadas e quase três mil ciberataques, conclui que há cada vez mais empresas a serem vítimas deste tipo de ataques, uma vez que não se protegem contra a crescente ameaça. O armazenamento de backup torna-se um atrativo, uma vez que enfraquece a capacidade de as organizações recuperarem de um ataque. 80% das organizações investigadas pagou o resgate para pôr fim a determinado ataque e recuperar os dados roubados, um valor que 4% superior ao registado o ano passado. Apenas 16% das empresas evitaram o pagamento, uma vez que conseguiram recuperar os backups. 75% dos inquiridos admitiu que perdeu pelo menos alguns dos seus repositórios de backup durante o ataque e mais de um terço (39%) perdeu por completo os repositórios de backup. Para evitar estes ataques – e as consequências que daqui advêm – algumas das práticas recomendadas passam pela proteção de credenciais de backup, a verificação automática da possibilidade de restauro dos backups e a garantia de que os backups não são excluídos ou corrompidos. Entre as vítimas, 82% revelaram que usam backups imutáveis, 64% recorrem a discos imutáveis e apenas 2% das organizações inquiridas não tem imutabilidade ao nível da solução de backup. A maioria das empresas (56%) corre o risco de reinfetar o ambiente de produção por não ter maneira de garantir que os dados são limpos aquando da recuperação. Porém, 44% dos entrevistados concluíram ainda algum tipo de teste isolado de forma a verificar os dados dos repositórios de backups antes de os voltarem a introduzir. Mais de metade das organizações (60%) consideram que ainda precisam de melhorias significativas entre as equipas de backup e de segurança cibernética. Uma grande parte das empresas (87%) têm um programa de gestão de riscos que gere o seu roteiro de segurança, mas só 35% é que acredita que o programa está a funcionar bem. Mais de metade (52%) procura melhorar esta situação e 13% admite que não tem nenhum programa em vigor. |