Threats
A Apple demonstrou-se descontente com os níveis de malware Mac atuais e afirma que este é um problema significativamente maior em Mac do que em iPhone ou iPad
27/05/2021
Durante o testemunho feito no caso que coloca frente a frente a Apple e a Epic Games, criadora do jogo 'Fortnite', um alto executivo da Apple afirmou que o malware do Mac ultrapassou agora o nível de tolerância da Apple que mantinha a segurança como a razão para manter os iPhones bloqueados na App Store. O responsável pela engenharia de software da Apple, Craig Federighi, afirmou em tribunal que a Apple considerou os níveis atuais de malware "inaceitáveis". O caso Apple-Epic começou no dia 3 de maio e o diretor da App Store, Phil Schiller, sublinhou que a App Store estava apenas focada na segurança e privacidade desde o início. Federighi adiantou que desde maio passado que existem 130 tipos de malware Mac – e uma variante infetou 300 mil sistemas. Acrescentou, também, que os Mac têm um "problema de malware significativamente maior" do que os iPhones e iPads, comparando o problema do Mac a um "jogo interminável de hack-a-mole". Os Macs podem instalar software a partir de qualquer lugar da internet, enquanto os dispositivos iOS só podem instalar aplicações a partir da App Store da Apple. A empresa de segurança norte-americana Malwarebytes, que vende antivírus para Mac, informou que o malware Mac estava agora a ultrapassar o malware Windows. No entanto, a empresa também notou que as ameaças a Mac, não eram tão perigosas como o malware para o Windows. Federighi afirmou ainda que, se a Apple permitisse que os utilizadores do iOS deixassem as aplicações laterais, as coisas mudariam drasticamente. "Nenhuma revisão da política humana poderia ser aplicada porque se o software pudesse ser assinado por pessoas e descarregado diretamente, poderia ser colocada uma aplicação insegura e ninguém iria verificar essa política", concluiu. |