Threats

78% das organizações de saúde alvo de ciberataques em 2022

Os ataques levaram as organizações a implementar medidas de segurança e a reforçar os orçamentos nesta área. No entanto, a falta de orçamento continua a ser apontada como uma das principais falhas para a ausência do reforço da cibersegurança na saúde

31/08/2023

78% das organizações de saúde alvo de ciberataques em 2022

Um novo relatório de segurança da Claroty revela que cerca de 78% das organizações de saúde na América do Norte, América do Sul, Europa e região da APAC sofreram, pelo menos, um ciberataque no ano passado.

Entre os entrevistados cuja organização sofreu um ciberataque, 60% admitiram que o ataque afetou a prestação de cuidados até certa medida, enquanto 15% revelaram impacto severo o nível da saúde e segurança do paciente.

O estudo, que contou com as respostas de 1.100 profissionais de cibersegurança, TI, engenharia e redes ligados a organizações de saúde, revela que os ataques afetaram sobretudo sistemas de TI, dispositivos médicos, sistemas de gestão e informações confidenciais.

Após os ataques, 78% das organizações de saúde implementaram medidas de segurança nos dispositivos médicos e mais de metade aumentou os orçamentos nesta área.

Os programas de cibersegurança implementados tiveram em conta os dados sensíveis, os sistemas de TI e endpoints, dispositivos médicos, entre outros. No entanto, e apesar do investimento em cibersegurança, muitas organizações continuam a apontar a falta de orçamento como uma das principais lacunas.

26% dos entrevistados revelaram que a sua organização pagou um resgate, aumentando os custos totais associados ao ataque. 43% afirmaram que os custos associados aos ataques de que foram vítimas situavam-se entre os 100 mil dólares e um milhão de dólares; 24% refere custos entre 1 milhão e 10 milhões de dólares. Entre os custos financeiros de um ataque estão também a paralisação ao nível operacional, multas e danos reputacionais.

Mais de metade dos entrevistados (60%) mostram-se preocupados com possíveis ciberataques direcionados às suas organizações, mas apesar de a maioria (70%) das organizações estarem à procura de contratar para cargos de cibersegurança, 80% admite que é difícil encontrar candidatos qualificados, um problema que pode agravar a potencial exposição ao risco.

“O nosso relatório mostra que as organizações de saúde precisam do apoio total da indústria cibernética e dos órgãos reguladores para defender os dispositivos médicos de ameaças crescentes e proteger a segurança do paciente”, concluiu o CEO da Claroty, Yaniv Vardi.


NOTÍCIAS RELACIONADAS

RECOMENDADO PELOS LEITORES

REVISTA DIGITAL

IT SECURITY Nº20 Outubro 2024

IT SECURITY Nº20 Outubro 2024

NEWSLETTER

Receba todas as novidades na sua caixa de correio!

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.