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À medida que o mundo avança rapidamente na adoção de tecnologias emergentes e inovadoras, as organizações de todos os setores enfrentam desafios crescentes na proteção dos seus sistemas, dados e operações contra ciberameaças. Nesta evolução contínua, regulamentações europeias como NIS 2 e DORA exigem das empresas uma abordagem mais completa à segurança e à conformidade.
Por David Grave, Security Director, Claranet Portugal . 02/04/2024
A segurança da informação é um tema cada vez mais importante para as organizações, perante o crescimento das ciberameaças – que se têm verificado de forma cada vez mais frequente e sofisticada –, tornando crucial a adoção de padrões de segurança. Somam-se a este cenário novas e complexas regulamentações legais, com diretrizes que as organizações são obrigadas a cumprir, como a Network and Information Security framework (NIS 2) – conjunto de medidas de segurança cibernética para infraestruturas críticas – e o Digital Operational Resilience Act (DORA) – conjunto de práticas que visam aumentar a resiliência operacional e a garantia de conformidade regulatória no setor financeiro. Embora possam trazer desafios, estas regulamentações devem ser vistas como ferramentas e oportunidades para uma alteração de paradigma. Ao estabelecerem obrigações legais, conferem às empresas a responsabilidade de desenvolver e aplicar estratégias de gestão de risco e segurança abrangentes e eficazes. As organizações que adotarem uma abordagem pró-ativa e adaptativa podem transformar a obrigação numa oportunidade estratégica, melhorando a segurança e a resiliência em todas as frentes. A conformidade com a NIS 2 e o DORA, por exemplo, deverá envolver avaliações completas dos sistemas e da postura de segurança da organização, que podem trazer benefícios internos para a empresa, como a melhoria de processos e redução de custos com incidentes de segurança. Esta abordagem holística permite uma análise integrada das tecnologias, das pessoas, dos processos e procedimentos, bem como das obrigações legais e regulamentares, acompanhando a evolução da maturidade da empresa ao longo do tempo e garantindo a conformidade. Neste exercício sistemático e contínuo, é importante encontrar um Parceiro de confiança que ajude a definir e implementar a jornada indicada para as necessidades de cada organização. Assim, o cumprimento destes requisitos é uma forma de provar a Clientes e Parceiros que a empresa implementa medidas para garantir a segurança dos seus dados, resultando num aumento de confiança no negócio e numa vantagem competitiva face a organizações que ainda não estejam plenamente preparadas para lidar com as ciberameaças da atualidade. Ao trabalhar em direção à conformidade, as empresas não aumentarão apenas a sua resiliência a longo prazo, melhorarão também as suas operações e processos de negócio. Podem fazê-lo de várias formas:
Ao aplicar estas estratégias, as empresas estarão mais bem equipadas para enfrentar os desafios e oportunidades que advêm destas regulamentações. Com resiliência, segurança e tirando partido de vantagens competitivas, as empresas, contribuem assim, para o sucesso contínuo e dinâmico do panorama nacional de segurança.
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