S.Labs
Parece impraticável que, em tempo de Indústria 5.0, ainda existam organizações com atividades e processos não suportados em tecnologias e sistemas devidamente protegidos e resilientes, quando a clara dependência da infraestrutura tecnológica é uma realidade.
Por Ana Paula Costa, Quality Assurance Manager & Senior Consultant/Auditor of Governance, Risk and Compliance da Redshift. . 09/04/2025
O facto de estarem mais expostas ao exterior também as posiciona como alvos mais “apetecíveis” a ataques maliciosos e a ameaças cibernéticas. Ameaças, estas, que têm evoluído de forma significativa em sofisticação e “inteligência”, potenciadas pelo uso de IA, afetando empresas independentemente da sua tipologia ou área geográfica, com custos mundiais, estimados de $10.5 triliões de dólares, com o cibercrime já em 2025 (fonte: Cibersecurity Ventures). É neste contexto, e face ao risco de disrupção, que o reforço de uma visão global e uma aposta num compromisso transfronteiriço em cibersegurança é um pilar determinante. O risco de uma disrupção da atividade devido a um ataque que provoque uma paragem abrupta da empresa ou, em casos mais graves, mesmo a sua extinção, por falta de capacidade para recuperar e dar continuidade ao negócio, é um indicador manifesto da necessidade de investir em (ciber)segurança e em resiliência operacional. Cabe a cada empresa determinar a estratégia para implementar um programa de cibersegurança, podendo adotar uma abordagem proativa ou obrigatória. No segundo caso, empresas abrangidas pela NIS2 enfrentam danos reputacionais e coimas elevadas por incumprimento, sem garantirem atempadamente a implementação de um programa de cibersegurança alinhado com os seus requisitos, em toda a organização. É de realçar que a tónica e responsabilidade não são apenas do departamento de IT e sim de todos, sendo o impacto e o risco partilhado por todos os que constituem a organização. Principalmente, cabe a nível estratégico à gestão de topo (administração/direção) a maior responsabilização pela conformidade e adequação, assegurando num plano de alto nível que englobe:
Uma vez definida a visão estratégica, a equipa designada deve avançar com a sua operacionalização. Durante este processo, pode contar com o apoio de especialistas externos, como a Redshift, a dar-se a formação interna ou competências requeridas, serem inadequadas ou incompatíveis com os objetivos. Na primeira fase, a empresa deve realizar uma análise no sentido de averiguar a distância entre as necessidades de conformidade e os procedimentos e mecanismos existentes. Esta análise, deve ter em conta os riscos e no resultado destes, estabelecer prioridades. Já numa segunda fase, a empresa deve adequar os requisitos a seguir à sua realidade, considerando:
Dada a complexidade da adequação à conformidade NIS2, tanto para grandes empresas como para PME’s, a Redshift disponibiliza serviços transversais de consultoria, incluindo gestão de vulnerabilidades, gestão de riscos, sistemas SOC, CISO as a Service, Pentesting e auditorias, no sentido de reforçar as equipas internas das empresas.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Redshift |