Opinion
O primeiro semestre já lá vai e, agora, é altura de olhar para a segunda metade do ano e perceber o que aí vem. Os últimos seis meses do ano são, essencialmente, marcados por quatro coisas: festas populares, férias, regresso às aulas e Natal
Por Rui Damião . 12/08/2022
Sabemos que julho e agosto são os tradicionais meses de férias e que setembro traz toda a azáfama do regresso às aulas. Depois, temos outubro e novembro – meses onde, na teoria, tudo acalma, mas habitualmente é tudo mais acelerado – e, por fim, dezembro, com as suas festas natalícias e a passagem para um novo ano. Da mesma forma que “muda o ano, mudam-se as vontades”, é importante fazer um balanço a meio do ano para perceber o que correu mal, o que corre bem, o que pode ser melhorado e o que deve continuar a ser feito para que tudo corra pelo melhor. A edição 7 da IT Security é – como pode ver – dedicada ao Estado da Nação da cibersegurança . O Estado da Nação é a altura em que se faz o balanço de como o país está, de como pode melhorar, quais são os planos futuros. Funciona quase como uma mensagem de meio de ano para que todos os cidadãos possam saber como tudo está a correr do ponto de vista de quem está a mandar. A mesa-redonda virtual que dedicámos ao tema contou com uma participação de 15 entidades – entre fabricantes, integradores e as empresas que consomem cibersegurança para proteger o seu negócio. Entre as várias participações foi possível perceber algo: a cibersegurança está, definitivamente, na ordem do dia das organizações. Se no passado era difícil até justificar a compra de um simples antivírus – como foi referido –, hoje a administração já começa a estar presente na cibersegurança e na perceção de risco, percebe a necessidade da cibersegurança e entende que não é um tema que fica fechado com a aquisição de uma solução; é um processo contínuo. Agora, tudo é perfeito? Claro que não. Cada empresa é uma empresa, cada realidade é uma realidade, mas se o tema já está dentro da administração, o caminho só pode ser positivo. |