SealPath: “Não há dados e falta-nos o chão” (com vídeo)

“Todos estamos de acordo que os dados hoje são fundamentais para uma organização. Não há dados e falta-nos o chão”, começou por mencionar João Arriaga, Country Manager da SealPath, na sua intervenção no palco das Technical Tracks, onde também sublinhou a importância central dos dados para a operação e sobrevivência das empresas.

Desafios da mobilidade dos dados

“O negócio exige mobilidade”, explanou João Arriaga, alertando que a crescente necessidade de partilha de dados torna a sua gestão mais complexa e sensível. Nesse contexto, destacou a importância de um controlo rigoroso de acessos.

A proteção dos dados começa com a sua identificação, como destacou João Arriaga: “para produzir dados, tenho de (…) saber onde estão, assim como o risco que lhes está associado”. As organizações devem compreender os tipos de dados com os quais lidam e os riscos envolvidos, pois “dados que, uma vez manuseados, ou que tenham sido acedidos por pessoas que não devem” podem causar “impacto”.

A metodologia para localizar e proteger os dados envolve duas fases: primeiro, identificar os dados na organização, com o auxílio de um questionário que mapeia os dados e seus riscos. A segunda fase analisa o fluxo desses dados, desde a sua criação até o arquivamento ou eliminação.

Boas práticas para uma gestão eficiente dos dados

Para uma gestão eficiente e segura dos dados, é fundamental envolver todos os departamentos da organização, uma vez que “todos eles têm um input fundamental para que este seja tão eficiente e tão alargado quanto possível”. Além disso, é essencial realizar um inventário dos dados e documentar os seus fluxos.

Também a encriptação de dados é essencial para, especialmente, cumprir as diretivas NIS2 e DORA, além de proporcionar camadas adicionais de proteção, garantindo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a informações sensíveis.