A Check Point acaba de anunciar os resultados de uma pesquisa recente que evidencia as prioridades de cibersegurança das empresas, bem como os seus principais desafios até 2023, destacando igualmente as mudanças de estratégias de segurança impostas pela pandemia da COVID-19 em 2020.
Mais de metade dos inquiridos afirmam que o número de ameaças e ataques sofridos pelas suas organizações é superior ao que se registava no início de 2020. A maioria acredita que a sua abordagem de segurança não retornará ao estado pré-pandemia, com apenas um em cada cinco profissionais a constatar essa realidade. De seguida, estão as principais conclusões que resultaram de um questionário que integrou mais de 600 profissionais de IT a nível global.
- Os principais desafios de segurança a prolongar-se em 2021: garantir segurança para os colaboradores a trabalhar à distância tem sido o desafio principal, seguido da prevenção contra ataques de phishing e ataques de engenharia social, a manutenção do acesso remoto seguro e a proteção das infraestruturas e aplicações cloud (39%);
- Prioridades de segurança para os próximos dois anos: entre as prioridades de segurança até 2023, destaca-se a manutenção da segurança do trabalho remoto e a segurança de clouds públicas ou múltiplas, claramente à frente de questões como a segurança dos dispositivos IoT e a segurança do e-mail;
- A alteração das estratégias de segurança em 2020: 90% dos inquiridos afirmam que as suas estratégias se alteraram na segunda metade do ano, sendo o trabalho remoto a uma escala alargada uma das principais mudanças. Apenas um pouco mais de um quarto dos entrevistados diz ter acelerado projetos de segurança já existentes durante o ano de 2020, o que significa que, para a grande maioria, a resposta à pandemia envolveu a reinvenção não planeada do seu modelo de negócio;
- O “novo normal” está aqui para ficar: Cerca de metade dos respondentes acredita que a sua abordagem à segurança não voltará as normas da pré-pandemia. 29% diz esperar o eventual regresso às operações pré-COVID e apenas 20% acredita que a sua situação já regressou ao que era nesse período.
“A pesquisa demonstra que a maioria das organizações não prevê que os seus atuais desafios e prioridades de segurança mudem muito ao longo dos próximos 2 anos. Para muitos, as mudanças rápidas realizadas no âmbito das suas redes e infraestruturas de segurança em resposta à pandemia serão permanentes” afirma Peter Alexander, Chief Marketing Officer at Check Point Software. “Ao mesmo tempo, ciberataques e ameaças estão a aumentar à medida que os hackers procuram tirar proveito dessas mudanças. Portanto, as organizações têm de priorizar a eliminação de quaisquer falhas de segurança que existam na sua distribuição de rede, desde os computadores dos colaboradores ao próprio data center. Lidar com o impacto da pandemia na eficácia operacional e garantir a maior segurança possível será o maior desafio para a maioria das empresas”.
A Check Point Software deixa algumas dicas que permitirão travar a crescente de ataques e ameaças e, assim, ajudar as organizações a evoluir as suas estratégias de segurança, assegurando a sua eficácia operacional:
- Na cibersegurança a prevenção em tempo-real é a chave para proteger redes, colaboradores e dados contra ataques e ameaças;
- As organizações devem revisitar e verificar o nível de segurança e relevância da sua infraestrutura de rede, dispositivos, processos, dispositivos conectados e computadores, IoT, entre outros. A crescente utilização da cloud requer, na mesma medida, um aumento do nível de segurança, especialmente em tecnologias que asseguram dados corporativos, containers e aplicações serverless em ambientes multi-cloud e híbridos;
- Com tantas mudanças a ter lugar nas infraestruturas das organizações, a eficácia da segurança das empresas aumentará drasticamente caso se invista numa plataforma de gestão unificada com visibilidade para toda a arquitetura de segurança.
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