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Marriott International volta a ser vítima de fuga de dados

A cadeia de hotéis confirmou que sofreu uma segunda fuga de dados que afeta quase 5,2 milhões de hóspedes em todo o mundo

04/04/2020

Marriott International volta a ser vítima de fuga de dados

A cadeia de hotéis Marriott International confirmou que sofreu uma segunda violação de dados, que comprometeu os dados pessoais de aproximadamente 5,2 milhões de hóspedes. Esta violação de dados terá começado em meados de janeiro de 2020 e foi descoberta no final de fevereiro de 2020. 

Os dados comprometidos incluem nomes, endereços, data de nascimento, sexo, endereços de email e números de telefone. Outros dados expostos incluem nome do empregador e preferências de permanência no quarto, entre outros. 

"A Marriott International anunciou que está a notificar alguns dos seus hóspedes de um incidente envolvendo um sistema proprietário", explicou a rede de hóteis. "Os hotéis operados e franqueados sob as marcas da Marriott usam uma aplicação para ajudar a fornecer serviços aos hóspedes nos hotéis. No final de fevereiro de 2020, a empresa identificou que uma quantidade inesperada de informações de hóspedes pode ter sido acedida utilizando as credenciais de login de dois funcionários numa propriedade de franquia”. 

"A empresa acredita que essa atividade começou em meados de janeiro de 2020", refere a organização. “Após a descoberta, a empresa confirmou que as credenciais de login foram desativadas, iniciou imediatamente uma investigação, implementou uma monitorização aprimorada e organizou recursos para informar e ajudar os hóspedes. A Marriott também notificou as autoridades relevantes e está a apoiar as suas investigações”. 

Esta não é a primeira vez que o Marriott International sofre uma violação de dados. Em julho de 2019, a cadeia de hóteis recebeu uma multa de 99 milhões de libras por parte do regulador britânico por causa da violação de dados.  

A fuga de dados no Marriott International foi revelado em dezembro de 2018. Esse hack foi descoberto apenas em novembro de 2018, mas afetou os detalhes pessoais e os dados dos cartões de pagamento de até 340 milhões de pessoas, datadas de 2014.


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