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Dados indicam que mais de um terço das empresas tem dúvidas sobre se os seus colaboradores conseguem prevenir e detetar um ciberataque e que 38% das empresas reconhece que foram vítimas de phishing no último ano
29/03/2021
Cerca de um ano depois do primeiro confinamento em Portugal, o teletrabalho passou a ser uma realidade para muitas empresas e colaboradores. Com o aumento do teletrabalho, registou-se também um aumento dos ciberataques no último ano e, de acordo com a S21sec, 36% das empresas não têm a certeza se os seus colaboradores são capazes de prevenir e detetar um ciberataque. O contexto atual trouxe riscos adicionais relacionados com os mecanismos de acesso remoto para teletrabalho, a proteção de informação nos sistemas e redes utilizados pelos colaboradores fora dos escritórios e a vulnerabilidade a ataques de negação de serviço. Em Portugal, a S21sec regista que os principais ciberataques são realizados com recurso ao phishing e à partilha e distribuição de malware, com técnicas cada vez mais aprimoradas pelos atacantes. A S21sec conclui ainda que 38% das empresas reconhece que foram vítimas deste tipo de ataques no último ano. Quando efetuados com sucesso, o impacto de um ciberataque traz consequências graves não só para o negócio de qualquer organização, mas também para a reputação da marca. “Os novos modelos de trabalho obrigam a que estruturas de sistemas, aplicações e redes estejam preparadas para o acesso remoto e para uma nova força de trabalho dispersa pelos vários locais onde se encontram. É importante existir uma proteção eficaz dos endpoints que usamos diariamente, como os computadores portáteis por exemplo, mas também alertar os colaboradores para os riscos que existem atualmente e como devem proceder para os minimizar”, explica José Luís Silva, Head of Integration da S21sec. “Para além de alertar para os perigos que o teletrabalho em massa acarretou numa fase inicial, é também importante que as pessoas estejam sempre alerta. Uma desatenção ou descuido ao aceder a determinados sites ou clicar em determinados links, pode abrir a porta a um ciberataque que depois irá naturalmente ter diversas consequências, seja em termos pessoais ou, sobretudo, para a empresa à qual o trabalhador está associado”, conclui José Luís Silva. |