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O DeepBrand Clustering é a nova tecnologia da Check Point que foi criada para acompanhar o número de websites e páginas falsificadas, através de inteligência artificial
13/08/2024
O phishing ainda é uma das maiores ameaças no panorama da cibersegurança devido à simplicidade, eficácia e adaptabilidade da sua implementação. A prevalência deste tipo de ciberataques é atribuída ao seu baixo custo de execução e à sua alta taxa de sucesso, principalmente à medida que a comunicação digital está mais integrada na vida quotidiana. Esta continua a ser uma ferramenta de topo para os cibercriminosos, por explorar o elemento mais vulnerável dos sistemas de segurança: a psicologia humana. O phishing é muito produtivo para os cibercriminosos, já que 94% das empresas reportaram que foram vítimas deste tipo de ciberataques em 2023. No ano passado, a Check Point introduziu ao mercado a tecnologia de Brand Spoofing Prevention, uma solução preventiva incluída na Inteligência Artificial (IA) do Threat Cloud, criada para impedir os ataques de falsificação de identidade de marcas mundiais e locais. A nova tecnologia apresentada pela empresa de cibersegurança, o DeepBrand Clustering, vai permitir uma monotorização mais precisa dos números de websites e páginas falsificadas. Através de IA, num processo de aprendizagem o DeepBrand Clustering consegue criar um índice de sites e páginas de marcas verdadeiras de forma a protegê-las de futuros ataques de phishing. Numa primeira execução, e após algumas horas, esta tecnologia conseguiu indexar mais de quatro mil marcas diferentes. Das marcas observadas no tráfego da Check Point, mais de 200 marcas exclusivas foram falsificadas com mais de quatro mil ataques maliciosos. No entanto, a nova tecnologia da empresa de cibersegurança conseguiu proteger mais 210 clientes de mais de 190 países. |