Apple nega ter espiado utilizadores e esclarece política de privacidade da Siri

A Apple clarificou que nunca vendeu os dados recolhidos pelo assistente de voz Siri, nem os utilizou para criar perfis de marketing, poucos dias após ter encerrado um processo em que enfrentava tais acusações.

A empresa negou as alegações e não as admitiu no acordo celebrado na semana passada, onde dezenas de milhões de clientes da Apple poderão receber até 20 dólares por cada dispositivo com Siri que possuam.

“A Apple nunca utilizou os dados da Siri para criar perfis de marketing, nunca os disponibilizou para publicidade e nunca os vendeu a ninguém para qualquer fim”, lê-se no comunicado publicado pela empresa.

No seu comunicado, a empresa norte-americana afirmou que há funcionalidades que requerem a recolha de informações em tempo real dos servidores da Apple e que é apenas nesses casos que a Siri utiliza o mínimo de dados possível para fornecer um resultado exato.

“A Apple não retém gravações de áudio das interações com a Siri, a menos que os utilizadores optem excecionalmente por ajudar a melhorar a Siri e, mesmo assim, as gravações são utilizadas apenas para esse fim”, refere a empresa, acrescentando que continua a desenvolver tecnologias para tornar a Siri ainda mais privada.

Segundo o comunicado, as funcionalidades de segurança da Apple foram criadas desde o início para proteger a privacidade dos utilizadores dos seus dispositivos. O processo de criação baseia-se em normas que incluem a minimização dos dados, a transparência dos protocolos de privacidade e a liberdade de os utilizadores controlarem a forma como os seus dados são tratados.