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O SIEM - Security Information and Event Management ou Gestão de Eventos e Informações de Segurança, consiste numa das mais valiosas ferramentas que auxiliam as organizações na detação das mais recentes ameaças de segurança nas suas redes
Por Bruno Castro, Fundador & CEO da VisionWare. Especialista em Cibersegurança e Análise Forense . 06/06/2023
O SIEM tem como objetivo principal, a análise das entradas do log para identificação de sinais de atividade maliciosa, contribuindo para a cibersegurança como um todo, já que possibilita que a empresa determine a natureza do ataque e o seu impacto nos negócios. A gestão da Segurança de Informação nas organizações envolve a instalação de antivírus, firewall e outras formas de proteção, como o SIEM, que ajuda a filtrar grandes volumes de dados, priorizando os alertas de segurança. Através desta funcionalidade, as organizações podem detetar incidentes que não seriam percebidos de outra forma e assim minimizar os riscos negativos do seu impacto incluindo danos reputacionais. À medida que as empresas avançam no caminho da sua transformação digital e tornam os seus ambientes de TI cada vez mais complexos, o SIEM (Security Information and Event Management), passou a ganhar um espaço de relevo quando passou a ser disponibilizado como serviço. Se antes a solução era mais restrita às grandes empresas e multinacionais pelo seu alto custo de aquisição e manutenção, atualmente ele pode ser adquirido por qualquer tipo de empresa, independentemente da sua dimensão, as a service, sendo gerido por uma equipa especializada e terceirizada, com um investimento acessível mesmo para as pequenas e médias empresas. Nesta evolução positiva do SIEM destaco aqui os 7 grandes motivos/razões para considerar a adoção do SIEM como um serviço, nomeadamente:
Ao ser capaz de monitorizar todas as ações de cariz digital dentro de uma organização, e assente em processamento rápido – “near-real-time” através da sua estrutura de inteligência – podemos identificar comportamentos suspeitos ou até maliciosos numa fase inicial do ciberataque, permitindo responder atempadamente antes do próprio ciberataque ganhar dimensão ou maior impacto (negativo) na organização. Essencialmente, podemos associar o SIEM a um conjunto de sentinelas que está 24 horas/7 dias por semana/365 dias por ano, a guardar interruptamente o castelo e à procura de movimentos suspeitos que possam ser ou vir a tornar-se uma ameaça. Jamais seria possível realizar estas ações, por exemplo, por humanos. A curto prazo, acredito que será obrigatório ter um SIEM em produção numa qualquer organização, independentemente da sua eficácia ou capacidade, tal como já é inquestionável possuir um antivírus ou uma firewall. Os SIEM terão um papel crítico na implementação de medidas de segurança preventiva e reativa no futuro do mercado. O grande desafio será saber escolher qual o SIEM que melhor responde às necessidades de cada organização.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela VisionWare |