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Empresa focada na aposta em serviços e soluções de proteção e recuperação que ajudem as organizações na hora de dar resposta às crescentes ciberameaças
Por Marta Quaresma Ferreira . 02/11/2022
Fundada em 2000, a Cipher apresenta- -se ao público como uma empresa global de cibersegurança, com uma gama de serviços que inclui MDR (Managed Detection and Response), MSS (Managed Security Services), CIS (Cyber Intelligence Services), RTS (Red Team Services), GRC (Governance, Risk and Compliance) e CTI (Cybersecurity Technology Integration). Estas soluções têm por base o Cipher Labs, um laboratório de pesquisa e desenvolvimento de inteligência cibernética, assim como seis Security Operations Centers (SOC). Reconhecida com as mais variadas certificações, tem entre os seus clientes empresas médias, assim como organismos mundialmente conhecidos e órgãos públicos. Com mais de 175 mil funcionários, faz parte, desde 2019, da divisão de cibersegurança da Prosegur. Evolução e desafiosComprometida em apoiar os clientes e mitigar os riscos na área da cibersegurança, a Cipher tem evoluído a um ritmo acelerado na era da transformação digital e numa altura em que os desafios na área da cibersegurança são cada vez maiores. “Haverá uma tendência cada vez maior de concentração de empresas especializadas para formar a criar grandes grupos nesta área e existe naturalmente no mercado paralelamente a expectativa de receitas crescentes, por parte desses grupos, associados a este movimento”, revela Luís Martins, VP Managing Director da Cipher. Perante as crescentes exigências, a relação serviço/investimento é apontada pelos clientes como fundamental na hora de proteger o negócio. Luís Martins admite que é “necessário encontrar o equilíbrio dos orçamentos que as organizações conseguem disponibilizar para fazer face às crescentes ciberameaças”. Ciberataques, uma realidade cada vez mais presenteA Cipher olha para os ciberataques dos últimos meses com um sentido de aposta em serviços e soluções de proteção e recuperação que ajudem as organizações na hora de dar resposta, recuperar e, acima de tudo, antecipar um possível ataque. “Os ciberataques estão a tornar-se uma commodity: a sua frequência e abrangência é cada vez maior porque geram receitas de elevado volume para os cibercriminosos, que conseguem criar ataques cada vez mais sofisticados, com uma facilidade tremenda, quase assustadora e que dificultam cada vez mais a defesa por parte das Empresas e Estados”, sublinha Luís Martins.
Na ótica do VP Managing Director da Cipher, parte do caminho passa por definir prioridades, efetuar uma análise de risco e definir um plano de investimento a médio/longo prazo. “As empresas têm de estar preparadas, pois os ciberataques vão ser o novo normal”, alerta, sugerindo a aposta num plano de comunicação em situações de crise e numa solução de recuperação após um ataque. Os próximos passosEm 2021, a Cipher lançou um ciberanalista de inteligência virtual para ajudar as equipas a darem resposta a eventos de cibersegurança. Atualmente, a organização está a desenvolver um projeto de “automação transversal a todas as vertentes da sua oferta de serviços de cibersegurança”, uma forma de combater a dicotomia existente entre a proteção de cibercriminosos e a falta de profissionais qualificados que lidem com as crescentes ameaças nesta área. A empresa está também junto das organizações na hora de prevenir ciberataques. Os projetos na área da consultoria promovidos pela Cipher preparam as empresas para serem ciberesilientes. Para Luís Martins, “um dos fatores mais importantes” na linha de ação da empresa é “a capacidade de rapidamente recuperar o normal funcionamento das operações críticas do negócio face a esses eventuais ciberataques”. De acordo com dados da IDC, os gastos com segurança de IT na Europa deverão crescer 10,8%, uma despesa equivalente a 47 mil milhões de dólares. Em Portugal, dados do Relatório Anual do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) 2021 mostram que os indicadores de cibercrime aumentaram significativamente em 2020. Em 2021, o CNCS registou um aumento de 23% de ataques quando comparado com igual período de 2020. Os dados revelam que a tendência das ameaças é crescente e que este é um risco que as empresas terão de enfrentar. “Em Portugal, o cenário não é diferente e as organizações nacionais tem vindo a ser alvos recorrentes e com grande impacto, quando no passado mais recente isso não acontecia nem em frequência nem em visibilidade”, sublinha Luís Martins, que defende: “num processo de melhoria continua, a Cipher olha para estes episódios numa atitude proactiva no sentido de desenvolver e disponibilizar os mais adequados serviços e soluções”. |