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Que pontos críticos devem os líderes de segurança endereçar em 2023?

Além de quatro pontos críticos, a Exclusive Networks lembra que é fundamental que qualquer estratégia de segurança seja abrangente, integrada, automatizada e resiliente, e que a formação deve estar na lista de prioridades das empresas este ano

31/01/2023

Que pontos críticos devem os líderes de segurança endereçar em 2023?

Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Privacidade de Dados, os especialistas da Exclusive Networks e da Netskope decidiram destacar quatro pontos considerados importantes para os líderes de segurança em 2023.

  • Criar equipas unificadas de segurança, infraestruturas e operações para melhor assegurar uma transformação digital bem-sucedida

Está a tornar-se cada vez mais claro que para ter sucesso na atual força de trabalho híbrida, as organizações têm de encontrar uma forma de equilibrar e unificar as necessidades das equipas de segurança e de rede, sem qualquer conflito de interesses, afirmam, pelo que as equipas de networking não querem sacrificar o desempenho da rede e a experiência do utilizador, e as equipas de segurança não querem sacrificar a visibilidade e a proteção.

Uma arquitetura de acesso seguro convergente, que fornece um ponto único de controlo de tráfego e que permite uma experiência de trabalho híbrida sustentável, rápida, segura e rentável é a chave para unificar as necessidades das equipas de trabalho de redes e de segurança. 

  • Introduzir tecnologias e processos mais eficazes para reduzir a pressão (técnica e económica) que existe sobre a garantia de um ambiente 100% seguro, 24/7

Os últimos dois anos deixaram um histórico de ataques a grandes empresas bastante significativo, e as previsões sublinham que o cibercrime irá aumentar e ficar cada vez mais sofisticado. Garantir a segurança de uma organização requer uma estratégia preventiva, proativa, reativa, de manutenção e reavaliação e permanentes. Num contexto económico mais incerto a eficácia dos processos e tecnologias é a melhor forma de capacitar as pessoas e maximizar o impacto dos seus recursos de segurança. 

  • Comunicar permanentemente o real valor de uma estratégia de segurança integrada

Ainda que a cibersegurança esteja já na lista de prioridades dos decisores, os maus momentos económicos conduzem inevitavelmente a cortes orçamentais, e muitas vezes a segurança é colocada em segundo plano. É crucial que o real valor de uma boa estratégia de segurança seja permanentemente explicado, nomeadamente que a segurança não é um custo.

As perdas provenientes de uma falha de segurança ou de um ataque bem sucedido podem ser permanentemente devastadoras – não só a nível financeiro, mas também de confiança e imagem. Cabe aos líderes de segurança e tecnologia demonstrar que estas estratégias são fundamentais para os objetivos de negócio, aumentam a agilidade, controlam os custos e reduzem/gerem os riscos. Devem também reportar o progresso, educar as equipas de gestão e estabelecer expectativas avançadas de recursos para futuros ciclos orçamentais.

  • Gerir eficazmente o talento e as equipas, e dar prioridade ao bem-estar físico e mental

A guerra pelo talento tecnológico continua e os bons profissionais de segurança estão na lista dos mais procurados. Por outro lado, não é segredo que a segurança é uma área stressante, de grande rotatividade e com grande potencial de burnout. O número e o grau de sofisticação dos ataques vão aumentar significativamente, e com eles a pressão. A saúde mental deverá ser uma prioridade máxima em 2023.

Os líderes de segurança podem ajudar a mitigar alguns dos riscos inerentes ao esgotamento, quer se trate de funcionários descontentes que potencialmente se tornem mal intencionados ou do potencial de erros e negligência de uma equipa em burnout que pode potenciar fugas de informação sensível. As empresas devem enfrentar a crise da saúde mental, tanto para garantir uma resposta sóbria dos colaboradores quando a segurança corporativa está em jogo, como para criar e competir pelos melhores talentos de segurança.

A Exclusive Networks relembra que é fundamental que a estratégia de segurança seja abrangente, integrada, automatizada e resiliente, com capacidade de prevenção, gestão e resposta ágil, rápida e eficiente. Uma vez que a grande maioria dos ataques ocorrem por erro humano, e que a formação e sensibilização das equipas para este assunto são cruciais para evitar a maior parte dos problemas, a formação deve, também, estar na lista de prioridades das empresas este ano. 


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