Analysis
Estudo revela que, ainda que 61% dos domínios tenham protocolos DMARC implementados, apenas 19% das organizações têm o protocolo implementado da forma mais segura
12/07/2024
Um estudo da EasyDMARC revela que enquanto 61% das principais empresas de manufatura tenham implementado protocolos de autenticação DMARC, apenas 19% adotaram a política p=reject que, segundo a empresa, fornece proteção completa contra phishing e spoofing. O estudo analisou as 4.796 principais empresas de manufatura em todo o mundo e descobriu que 43% dos fabricantes com DMARC usaram uma política DMARC de baixa segurança que permite que emails suspeitos cheguem às caixas de entrada. Quase um terço (31%) dos domínios tinha um nível de segurança mais elevado, que coloca em quarentena e-mails suspeitos na pasta de lixo eletrónico, permitindo aos utilizadores decidir se são realmente de confiança ou não. A opção menos popular foi a mais segura, com 30,8%, que rejeita imediatamente e-mails que falham nas verificações de autenticação, protegendo as organizações de possíveis danos. O DMARC é essencial para detetar e prevenir automaticamente o spoofing de email, uma tática comum implementada em ataques de phishing. A implementação adequada do DMARC pode reduzir drasticamente os riscos de phishing, garantindo que os emails que falham nas verificações de autenticação não entrem nas caixas de entrada, eliminando assim o risco de os utilizadores de email clicarem em links maliciosos. Embora o protocolo DMARC esteja disponível há mais de uma década, este estudo indica que a grande maioria dos fabricantes ainda não adotou todas as suas capacidades de proteção. Gerasim Hovhannisyan, CEO e cofundador da EasyDMARC, comentou, em comunicado, que “é profundamente preocupante que, apesar do aumento dos ciberataques no setor de manufatura, a maioria das principais empresas permaneçam desprotegida contra a ameaça crescente de phishing e spoofing. Embora seja encorajador que mais de metade das empresas tenham implementado DMARC, ainda é preocupante que quase metade (43%) tenha adotado uma política que oferece muito pouca proteção. Em última análise, esta negligência coloca a indústria transformadora global em grave risco, como temos visto com a frequência crescente de ciberincidentes”. |