Analysis
O keynote de abertura da IT Security Conference 2022 ficou a cargo de Isabel Baptista, Coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do Centro Nacional de Cibersegurança
07/11/2022
A cibersegurança é uma resposta essencial à digitalização das organizações. Mais do que uma mera solução de proteção, esta é agora uma peça fundamental na estratégia das empresas, independentemente da sua dimensão e setor de atividade. “É preciso naturalizar a cibersegurança e torná-la transversal a todas as empresas”, alerta Isabel Batista. A coordenadora do departamento de desenvolvimento e inovação do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), que falou na abertura da IT Security Conference, aponta esta ‘normalização’ como um dos maiores desafios para as organizações, a par com a aposta na influência das lideranças para que sejam uma voz ativa no meio empresarial, e para que contribuam para o aumento da literacia nas empresas e na sociedade em geral. Com as atividades ligadas ao cibercrime a aumentar de forma exponencial desde o início da pandemia, em 2020, “esta tem que ser uma prioridade nacional”, reforça a responsável do CNCS. Isabel Batista recorda que a tendência crescente nos ciberataques, com especial relevância para o ransomware, mantém uma dinâmica muito acima dos níveis de 2019, e que foi agora reforçada pelo contexto geopolítico, nomeadamente, desde o início do conflito na Ucrânia. Portugal, aliás, tem sido um dos países com maior número de situações de ransomware, algumas delas bastante mediáticas. |