Gestão de postura de endpoint ajuda na identificação de vulnerabilidades crescentes

Segundo a Check Point Software, as vulnerabilidades dos endpoints são um problema crescente. Enquanto, por um lado, o número de vulnerabilidades está a aumentar constantemente, com os detalhes do CVE a mostrarem um aumento de 65% em novas vulnerabilidades nos últimos cinco anos, por outro lado, os atacantes conseguem capitalizar melhor e mais rapidamente as vulnerabilidades.

Os especialistas indicam que a gestão da postura dos endpoints é essencial para manter a segurança dos ativos digitais da organização. Ao monitorizar a postura de segurança dos endpoints, é possível identificar vulnerabilidades e configurações incorretas. Ao identificar e resolver as vulnerabilidades, as organizações podem reduzir o risco de uma violação de dados ou outro incidente de segurança.

Contudo, gerir todas as vulnerabilidades e manter a postura de segurança dos endpoints de uma organização é uma tarefa extremamente desafiante, conta a Check Point, que listou os principais desafios com que as organizações se deparam nesta gestão. 

Em primeiro lugar, não é possível ver todas as vulnerabilidades da organização, devido ao número e a variedade de dispositivos de endpoints e sistemas operativos, combinados com a presença de BYOD. Assim, as equipas de segurança e de IT debatem-se frequentemente com o mapeamento de vulnerabilidades para atualizações de software, atrasos na aplicação de patches, processos fragmentados, diversas plataformas tecnológicas e equipas desarticuladas, bem como com o nível de risco que as compõe.

Mais, mesmo que todas as vulnerabilidades tenham sido detetadas e mapeadas, é difícil determinar o nível de risco que compõem e quais devem ser tratadas com urgência ou ser ignoradas. Nesse sentido, a correção das vulnerabilidades é uma tarefa complexa. A investigação mostra que são necessários, em média, 97 dias para aplicar, testar e implementar uma correção.