Analysis
Num novo relatório, o Fórum Económico Mundial foca-se na cibersegurança e acautela que “há uma clara divergência em igualdade cibernética exacerbada pelos contornos do ambiente de ameaças”
17/01/2024
No início deste ano, o Fórum Económico Mundial (FEM) lançou “Global Cybersecurity Outlook 2024”, em colaboração com a Accenture, onde se foca em como a cibersegurança é um tema cada vez mais premente para as organizações e onde afirma que existe uma maior “desigualdade cibernética entre as organizações que são ciber-resilientes e as que não são”. No sumário executivo, o Fórum Económico Mundial indica que, durante um ambiente complexo – onde o mundo enfrenta uma ordem geopolítica polarizada – com ceticismo e fervor pelas implicações das futuras tecnologias, “a economia de cibersegurança cresceu exponencialmente, mais rapidamente do que a economia global geral e ultrapassou o crescimento do setor tecnológico”. No entanto, ressalva o FEM, “muitas organizações e países experienciam esse crescimento de formas excecionalmente diferentes”. “Há uma clara divergência em igualdade cibernética exacerbada pelos contornos do ambiente de ameaças, as tendências macroeconómicas, a regulação da indústria e a adoção de tecnologias que alteram o paradigma por parte de algumas organizações”, alerta o Fórum Económico Mundial, que explica que outras barreiras – como o custo de acesso a serviços cibernéticos inovadores, como ferramentas, competências e expertise – “continuam a influenciar a habilidade do ecossistema global para construir um ciberespaço mais seguro”. Apesar de um desaparecimento de “organizações médias saudáveis”, que o FEM define como aquelas que mantêm apenas um standard mínimo de ciber-resiliência, muitas organizações mostram um “claro progresso” da sua capacidade cibernética. “O outlook deste ano encontra causas para otimismo, especialmente quando considerada a relação entre executivos de negócio e cyber”, afirma o Fórum Económico Mundial. De acordo com o “Global Cybersecurity Outlook 2024”, há algumas tendências cibernéticas aos quais “os executivos vão precisar” de estar atentos durante o ano de 2024, nomeadamente:
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