Analysis
Marcelo Carvalheira, da Fortinet, explica como é que o mercado está a evoluir e o que é que as organizações mais procuram para melhorar a sua própria proteção
Por Rui Damião . 13/11/2023
Em entrevista à IT Security, Marcelo Carvalheira, Country Manager da Fortinet Portugal, explica como está a evoluir o negócio da Fortinet em Portugal e o que é que as organizações estão a procurar para melhorar a sua proteção. Marcelo Carvalheira indica que o ano “está a correr francamente bem” para a Fortinet em Portugal e prova disso “é a quantidade de pessoas que hoje temos dentro da nossa equipa”, até porque o crescimento das pessoas “acompanha o crescimento e a necessidade de acompanhar o crescimento do mercado”. Existem “pontos fundamentais” para que se registe esse crescimento. O Country Manager da Fortinet Portugal refere que o portfólio do fabricante é “único e muito diversificado” onde é fornecida “uma parte muito completa e complementar” da cibersegurança. “O portfólio, a abrangência do mesmo, tem feito toda a diferença”, refere. Para o cliente, esta abrangência e consolidação oferece um único ponto de suporte. “O cliente não tem de ligar para três ou quatro fabricantes distintos”, diz; “tem um que assume, no seu todo, essa responsabilidade, o que acaba por ser um fator bastante vantajoso”. Ao mesmo tempo, acrescenta, “consegue-se ter a visibilidade de tudo porque todas estas peças comunicam e atuam de forma inteligente entre si”. Outro ponto que diferencia a Fortinet da sua concorrência, explica o Country Manager, é a equipa. “Não há nenhum fabricante em Portugal com a dimensão que a Fortinet tem em Portugal. Somos altamente focados e existe uma grande proximidade junto do cliente. Cobrimos todas as componentes – desde o pré-venda até à pós-venda. Todos esses fatores têm feito a diferença”, explica. Apesar de não poder partilhar números que mostrem como evolui o negócio da fabricante em Portugal, Marcelo Carvalheira refere que “há quase uma fórmula” onde é “possível perceber o estado de saúde de todas as empresas”, não apenas a Fortinet, que é “o crescimento das equipas”. “Ano após ano temos de crescer [a equipa] precisamente porque temos necessidade de responder às necessidades que temos, àquilo que o mercado pede”, indica. Os elementos em Portugal da Fortinet estão focados em exclusivo no mercado nacional, ainda que a equipa portuguesa tenha apoio e suporte de outras espalhadas pelo mundo, nomeadamente a equipa da EMEA, que “dão todo o apoio necessário e complementar”. Em termos de portfólio, o mercado procura a segurança e a proteção da cloud, porque, ainda que não se coloque tudo na nuvem, “os clientes querem ter qualquer coisa na cloud” e esta é “uma das vertentes que tem tido bastante protagonismo nos últimos tempos”. Ao mesmo tempo, os ambientes industriais necessitam de segurança e “existe um certo atraso nesse capítulo e, como tal, há uma necessidade imediata e isso é bastante visível”. Depois, a “segurança tradicional continua a ter muito sucesso”, o que “acaba por ser inevitável” no sentido “de melhorar a qualidade das comunicações, sempre com a vertente de segurança em mente”. “Correndo o risco de ignorar outros pontos que são igualmente importante”, Marcelo Carvalheira destaca, ainda, “a componente do LAN edge – que inclui o switch tradicional e o wireless tradicional – onde trouxemos a segurança para esta camada mais virada para o networking”. A Fortinet olhou para esta camada e o objetivo passa por fornecer esta componente, mas pensando na componente de segurança. “Quando olhamos para um switch, por exemplo, olhamos como uma extensão de portas da firewall porque é a firewall que vai gerir esse switch”, diz. |