Estudo revela lacunas na cibersegurança das empresas europeias em relação à IA

De acordo com o estudo da Kaspersky, intitulado “Cyber defense & AI: Are you ready to protect your organization?”, cerca de 19% das empresas europeias afirmam enfrentar lacunas significativas nas suas defesas de cibersegurança, o que dificulta os esforços para acompanhar a evolução das ciberameaças impulsionadas pela inteligência artificial (IA).

A pesquisa, que ouviu profissionais de IT e de segurança da informação de PME e grandes empresas, revela que as principais barreiras incluem a escassez de competências (40%), a falta de ferramentas baseadas em IA (38%) e a complexidade da gestão de infraestruturas avançadas (39%).

Além das lacunas tecnológicas, 40% dos inquiridos indicam a falta de formação específica sobre IA como um dos maiores obstáculos para melhorar a cibersegurança nas suas organizações.

As consequências para as organizações que não se adaptem às novas ameaças podem ser graves, incluindo fugas de dados confidenciais (52%), danos à reputação (50%) e perdas financeiras significativas (42%). Além disso, muitas empresas estão expostas a riscos como sanções financeiras (31%), ações judiciais (26%) e até o encerramento parcial das operações (19%).

Alexey Vovk, Diretor de Segurança da Informação da Kaspersky, alerta que a adaptação às ciberameaças impulsionadas pela IA não é opcional. “As organizações devem agir rapidamente para reforçar as suas defesas, incluindo a implementação de ferramentas baseadas em IA e a formação dos colaboradores para reconhecerem e mitigarem as ameaças”, afirma o especialista.