Analysis

Ciberataques e retenção de talento são os principais riscos para empresas portuguesas

Estudo indica os principais riscos para as empresas nacionais em 2024 e os ciberataques e a retenção de talento estão entre os três principais ameaças para as organizações portuguesas

22/03/2024

Ciberataques e retenção de talento são os principais riscos para empresas portuguesas

As empresas nacionais apontam a instabilidade política e social enquanto risco mais significativo que preveem enfrentar este ano. A conclusão é do estudo “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos”, realizado pela Marsh Portugal, que revela os principais riscos que as empresas portuguesas esperam enfrentar a nível nacional e mundial.

Cerca de 49% dos inquiridos apontam os eventos climáticos extremos enquanto principal risco que o mundo enfrentará em 2024. Este risco ocupava a terceira posição do ranking na edição do ano passado, registando uma subida de sete pontos percentuais. Seguem-se o crime cibernético generalizado e a insegurança cibernética (42%), a estagnação económica prolongada (34%), os conflitos interestatais (28%) e a geopolitização de recursos estratégicos (27%).

Relativamente aos riscos que as empresas consideram que as afetarão diretamente a nível nacional, destaca-se a instabilidade política e social (58%), que sobe ao primeiro lugar, com um aumento de 13 pontos percentuais face à edição de 2023. Seguem-se os ataques cibernéticos (47%) e a retenção de talento (44%), que regista uma subida de nove pontos percentuais. O quarto e quinto lugares são ocupados pelos eventos climáticos extremos (36%) e pela recessão (24%).

À entrada de 2024, as empresas portuguesas confrontam-se com um espetro de riscos que desafia a estabilidade e previsibilidade do ambiente geopolítico, económico e financeiro. A convergência destes riscos sugere um período de incerteza e a necessidade de estratégias de mitigação e adaptação mais sofisticadas”, afirma Fernando Chaves, Risk Specialist da Marsh Portugal, em comunicado. “Aliada à volatilidade das relações internacionais, a atual tensão geopolítica poderá afetar a economia portuguesa. Perante a possibilidade de novos conflitos, o aumento do protecionismo e o recuo da globalização, é fundamental que as empresas reavaliem a sua cadeia de abastecimento e considerem cenários alternativos para a continuidade dos negócios”.

O estudo “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos” faz uma ponte com o “Global Risks Report 2024”, produzido pelo Fórum Económico Mundial com o apoio estratégico da Marsh McLennan.


NOTÍCIAS RELACIONADAS

RECOMENDADO PELOS LEITORES

REVISTA DIGITAL

IT SECURITY Nº20 Outubro 2024

IT SECURITY Nº20 Outubro 2024

NEWSLETTER

Receba todas as novidades na sua caixa de correio!

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.