Ataques de ransomware a organizações de saúde atingem novo máximo

O novo relatório da Sophos revela que a taxa de ataques de ransomware contra organizações na área da saúde atingiu um novo máximo em quatro anos. De acordo com o relatório, 67% das instituições investigadas foram afetadas por ataques de ransomware em 2024.

Além do aumento da taxa de ataques de ransomware, o setor da saúde é o que regista tempos de recuperação mais longos, com apenas 22% das vítimas a recuperar totalmente do ataque de ransomware numa semana ao menos. O relatório também mostra que 37% das instituições demoraram mais de um mês para recuperar, indicando a gravidade e complexidade crescentes dos ataques.

 “A natureza altamente sensível da informação de saúde e a necessidade de acessibilidade vão colocar sempre este setor na mira dos cibercriminosos. Infelizmente, estes aprenderam que poucas organizações de saúde estão preparadas para responder aos ataques, o que é demonstrado por tempos de recuperação cada vez mais longos. Estes ataques podem ter um imenso efeito cascata, como vimos este ano com os grandes ataques de ransomware que afetaram o setor dos cuidados de saúde e também os cuidados aos pacientes. Para combater estes adversários determinados, as organizações de saúde devem adotar uma abordagem mais proativa e liderada por humanos à deteção e resposta a ameaças, combinando tecnologia avançada com monitorização contínua para se manterem um passo à frente dos atacantes”, declara John Shier, Field CTO da Sophos, em comunicado.

O relatório conclui que o custo médio para recuperar de ataques de ransomware subiu para 2,23 milhões de euros este ano e que, além disso, 57% das instituições de saúde que pagaram o resgate pagaram mais do que o valor pedido inicialmente.