Analysis
A Infinidat partilhou aquelas que serão as tendências no armazenamento de dados durante 2023, altura em que a convergência entre o armazenamento e a cibersegurança serão decisivos na revolução do setor
30/01/2023
A Infinidat divulgou uma lista de cinco tendências chave no armazenamento de dados empresariais para 2023. A empresa desenvolve cada uma destas tendências, num ano que se adivinha ser decisivo na evolução deste mercado. Na opinião dos peritos da Infinidat, estas são as cinco principais tendências para este ano: 1. Convergência da cibersegurança e do armazenamento no quadro da estratégia de TI. Os CIO e os CISO estão cada vez mais conscientes de que se não combinarem armazenamento e cibersegurança, estão a deixar uma lacuna na sua estratégia. Os líderes de TI estão habituados a proteger a rede e os endpoints, a instalar firewalls e a olhar para a camada de aplicação, mas a verdade é que todos os dados acabam localizados no armazenamento. Olhando para 2023, se uma solução de armazenamento não tiver as capacidades para ajudar a combater um ciberataque, está a deixar a sua organização gravemente exposta. A tendência é para que a ciber-resiliência de armazenamento faça parte da estratégia de cibersegurança integral da organização. 2. Recuperação quase instantânea dos ciberataques: novos níveis de confiança nos dados. A questão não é se a organização irá sofrer um ciberataque, mas quando e com que frequência irá ocorrer. A questão, portanto, é como responder a esse ataque. Até 2023, a ciber-resiliência de armazenamento será um dos requisitos mais importantes para as empresas combaterem ciberataques a partir de infraestruturas de dados. Uma vez ocorrido um ataque, será fundamental ter uma cópia válida e consistente dos dados para executar rapidamente a recuperação. Tecnologias como os snapshots imutáveis serão intervenientes chave este ano, uma vez que asseguram que os dados não foram comprometidos. 3. Deteção de padrões anómalos: digitalização de armazenamento secundário. Em 2023, assistiremos a uma procura crescente de soluções de digitalização com a capacidade de detetar padrões anómalos, particularmente no armazenamento secundário. Depois, a longo prazo (2-3 anos), os analistas Infinidat preveem a expansão para o armazenamento primário. Estes processos de digitalização são realizados a partir da gestão de armazenamento. 4. Tornar as soluções de armazenamento resilientes e mais fáceis de implementar. As empresas e prestadores de serviços procuram cada vez mais soluções fáceis de implementar e de usar, que satisfaçam as suas necessidades de ciber-resiliência de armazenamento e tecnologias de segurança integradas. Querem não só automatização, mas, também, o nível seguinte, de automatização autónoma. Os utilizadores finais já não querem configurações complexas. Querem poder aceder rápida e eficientemente a ambientes forenses e, quando se trata de recuperação de dados, esperam dois ou três cliques e depois estão prontos. 5. Ciber-resiliência tanto para armazenamento primário, como secundário. Obviamente, a ciber-resiliência no armazenamento é mais do que um backup. Este novo ano verá os hackers atacarem não só conjuntos de dados secundários, mas, também, conjuntos de dados primários. Em reconhecimento desta realidade, as empresas e fornecedores estão a concentrar-se, no novo ano, em injetar maiores níveis de ciber-resiliência nos seus ambientes de armazenamento primário e secundário, por exemplo, com planos elaborados de recuperação de desastres e medidas de continuidade de negócio. Em 2023, haverá uma consciência crescente de que se devem implementar “planos de ciber-catástrofe” cuja base seja a capacidade de iniciar e executar uma rápida recuperação de dados. “A Infinidat e os seus parceiros trabalham em estreita colaboração com CIO, CISO e outros gestores de TI para fazer do armazenamento de dados uma parte essencial da estratégia global de TI e de cibersegurança”, explica Eric Herzog, Diretor de Marketing da Infinidat. |